António Gerardo Arromba (Tonhe Murranga), nasceu na Nazaré a 21 de Outubro de 1949, filho de António do Carmo Arromba e Ana Hilário Gerardo. Começou a cantar com 14 anos, no Antigo Casino do Sítio, juntamente com Frederico Bulhões, Augusto Barbeiro, Emídio Faísca e Talhadas. Não só a música o fascinava, pois também era componente do Rancho Tá-Mar da Nazaré, onde permaneceu até aos seus 17 anos. Cedo começou a trabalhar, primeiro como ajudante de pintor e com o passar dos anos, torna-se pintor.
Na música representou vários grupos musicais, e em 1969 foi para a Marinha Mercante, cantar num grupo musical, onde permaneceu dois anos e meio, até que volta para a sua terra natal, integrando o conjunto musical, de seu nome Seastar, sendo os elementos do mesmo: Vítor Bombas, na bateria, Talhadas na viola baixo, Zé Cigano, na guitarra, e José Ernesto no órgão, fazendo bailes no Quartel velho dos Bombeiros Voluntários da Nazaré.
Entretanto em 1972, foi convidado para integrar a Banda 5 Napolitanos, no qual andou 10 anos. Saiu em 1982, para integrar um grupo musical da Martingança, cujo nome era Análise, onde permaneceu 5 anos, ou seja, até ao ano de 1987.
O Xaló foi o grupo seguinte, grupo este do Valado dos Frades.
Fez também parte de grupos musicais nazarenos, tais como, Hiper, Beggin.
Até que uma altura forma um grupo musical do qual fazia parte o Nuno Abelha. Com a saída do Nuno, Tonhe Murranga enveredou por uma carreira a solo, normalmente acompanhado por um organista, de seu nome, Abel. Vários foram os anos que se manteve na vida musical, e nos últimos tempos tem cantado em bares, espetáculos de solidariedade e marchas de carnaval.
O ano de 2016 fica para Tonhe Murranga marcado no panorama musical, pois pisou o palco do Casino da Nazaré, nos bailes de carnaval, cantando e mostrando um pouco de como era feito o Carnaval de antigamente. Nas suas palavras diz-nos: “Para mim foi um prazer de cantar na sala onde passei 10 anos a divertir o povo da minha terra, do qual eu gosto muito e que me apoiaram sempre nesta minha carreira musical. Sem mais um abraço ao povo da Nazaré, pelo carinho que sempre tiveram para comigo, e um muito obrigado e que sejam muito felizes”.
